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Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
Isaías 61: 1 O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos. Ministério Constituidos Para Adorar é composto por, Valério (Batera)Gilliard (Guita) Leandro (Baixo) Fabiano (Violão e Voz) Como O Proféta Isaias disse: O Espirito do Senhor está sobre nós, O Próprio Deus nos ungiu e atravéz dessa unção podemos trazer para todo povo de Deus algumas canções vindas do coração de Deus para o meu e o seu coração, sejamos cheios da Shekinah de Deus !!

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Igreja Que Jesus Gosta de Estar.

Que tipo de igreja Jesus gosta de estar ? Com certeza, não é a igreja do tipo “Laodicéia” (Ap.3:1-20). Mas, havia uma casa em Betânia que representa o tipo de igreja que Jesus certamente gosta de estar e ficar a vontade (Jo 12:1-3). Estou falando da casa de Marta, Maria e Lázaro.
Eles haviam preparado uma ceia para Jesus. Todas as atenções estavam voltadas para Ele, tudo estava “girando” em torno dEle. É a igreja CRISTOCÊNTRICA: nesse tipo de igreja o pastor não é a estrela, nem o ministério de louvor, nem os diáconos, nem os cantores, nem mais ninguém, só Jesus (Ap 22:16). A Igreja Cristocêntrica não é prisioneira do boletim, do relógio, de músicos, ou de qualquer outra coisa, porque o centro é Jesus (Rm 11:36), se Ele estiver satisfeito, nada mais importa. É uma igreja “tipo restaurante”, aonde “todos” vão para servir ao convidado de honra: Jesus Cristo de Nazaré. Todos vão para servi-lo com o melhor de si.
Uma igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Marta”, ou seja, as que metem a mão na massa, que gostam de servir, varrer, pintar, recepcionar, cozinhar, é a igreja que sente prazer em trabalhar para o Mestre. Era Marta quem se ocupava nos bastidores com a preparação do Jantar, sua essência, assim como a de Jesus, era o servir (Mc 10:45). Marta não precisava de um microfone para fazer nada, ela fazia. Marta não pregava, não cantava no ministério de louvor, não fazia coreografia, ela servia. A unção, os dons e os talentos são para servir. Na verdade, quem quer servir sempre arruma uma maneira, quem não quer, sempre arranja uma desculpa. Quem é bom em arrumar desculpas, dificilmente será bom em outra coisa.
Uma Igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Lázaro”, ou seja, as que atraem vidas para Jesus. Lázaro era assim: numerosa multidão ia a Betânia para vê-lo e voltava crendo em Jesus (Jo 12:9-11). Era o evangelista da família, aquele que o testemunho falava mais alto do que qualquer palavra. Ele era muito amado por Jesus (Jo 11:3). Uma igreja sem Lázaro não cresce, está enferma! Todo corpo saudável cresce. Se o que fazemos na igreja não redunda em salvação de vidas, provavelmente estamos fazendo a coisa errada. Aliás, o “ide e fazei discípulos” não é uma opção é uma ordem. Logo, se uma igreja não obedece a essa ordem, ela está em rebeldia. Observe: enquanto Lázaro estava morto, a casa de Betânia não passava de um lugar de lamento, de tristeza, o ambiente era fúnebre. Mas, quando Lázaro ressuscitou a atmosfera mudou radicalmente para melhor.
Uma Igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Maria”, ou seja, adoradora, contemplativa, apaixonada, enternecida. Quando Maria sentava-se aos pés de Jesus para ouvi-lo, nada lhe roubava a atenção, ela quedava-se aos pés do Mestre e esquecia-se do corre-corre do dia-a-dia. Ela, simplesmente, adorava. Que lindo! Imagine uma igreja assim: sem o entra-e-sai para beber água, para ir ao banheiro, retocar a maquiagem, atender ao telefone, sem os comentários depreciativos e carnais, sem bilhetinhos, sem distrações. Imagine pessoas do “tipo Maria”, ansiosas para derramar o bálsamo de nardo puro nos pés de Jesus. Pessoas entregando sua melhor oferta voluntariamente, sem a necessidade de qualquer tipo de apelo ou incentivo.
Que Igreja extraordinária: Cristocêntrica, trabalhadora, evangelista, adoradora, ofertante. Nessa casa, Jesus tinha prazer em sentar à mesa para ceiar. Ele não precisava ficar batendo na porta na expectativa de quem alguém o deixasse entrar. Ele era bem vindo na “Igreja de Betânia”. Em uma igreja como essa, cheia de “Martas”, “Lázaros” e “Marias”, Judas não permanece. Ele até pode se manifestar para criticar a adoração e a oferta, mas sua vida é curta. Judas estava em Betânia, mas ele não pertencia àquela família, seus lábios demonstravam preocupação com os pobres, mas seu coração estava interessado no dinheiro. Judas era ladrão, ele metia a mão nos dízimos e nas ofertas.
A “Igreja de Betânia” não era formada por pessoas perfeitas, seus membros eram falhos como eu e você. Sabe por quê? Porque precisamos de Jesus. Por isso, enquanto estivermos aqui, devemos honrá-lo com o primeiro lugar em nossa vida, com nosso trabalho, com um bom testemunho pessoal, com adoração e com todos os “nossos” bens.

Pr. A. Lima.

sábado, 4 de junho de 2011

Deus te chamou meu querido?

"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia regozijo em Israel". 1Cr 12. 40

Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder.

Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais. Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna de Adulão, na monotonia do deserto.

Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram. Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul, o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel. Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul" e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.

Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de volta para Jerusalém 1Cr 15. 29).

A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)

Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!

Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus corações.

Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam, tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos! Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para nós". (2Co. 4. 17).


Que Deus nos abençoe


Judson Oliveira