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Isaías 61: 1 O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos. Ministério Constituidos Para Adorar é composto por, Valério (Batera)Gilliard (Guita) Leandro (Baixo) Fabiano (Violão e Voz) Como O Proféta Isaias disse: O Espirito do Senhor está sobre nós, O Próprio Deus nos ungiu e atravéz dessa unção podemos trazer para todo povo de Deus algumas canções vindas do coração de Deus para o meu e o seu coração, sejamos cheios da Shekinah de Deus !!

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Igreja Que Jesus Gosta de Estar.

Que tipo de igreja Jesus gosta de estar ? Com certeza, não é a igreja do tipo “Laodicéia” (Ap.3:1-20). Mas, havia uma casa em Betânia que representa o tipo de igreja que Jesus certamente gosta de estar e ficar a vontade (Jo 12:1-3). Estou falando da casa de Marta, Maria e Lázaro.
Eles haviam preparado uma ceia para Jesus. Todas as atenções estavam voltadas para Ele, tudo estava “girando” em torno dEle. É a igreja CRISTOCÊNTRICA: nesse tipo de igreja o pastor não é a estrela, nem o ministério de louvor, nem os diáconos, nem os cantores, nem mais ninguém, só Jesus (Ap 22:16). A Igreja Cristocêntrica não é prisioneira do boletim, do relógio, de músicos, ou de qualquer outra coisa, porque o centro é Jesus (Rm 11:36), se Ele estiver satisfeito, nada mais importa. É uma igreja “tipo restaurante”, aonde “todos” vão para servir ao convidado de honra: Jesus Cristo de Nazaré. Todos vão para servi-lo com o melhor de si.
Uma igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Marta”, ou seja, as que metem a mão na massa, que gostam de servir, varrer, pintar, recepcionar, cozinhar, é a igreja que sente prazer em trabalhar para o Mestre. Era Marta quem se ocupava nos bastidores com a preparação do Jantar, sua essência, assim como a de Jesus, era o servir (Mc 10:45). Marta não precisava de um microfone para fazer nada, ela fazia. Marta não pregava, não cantava no ministério de louvor, não fazia coreografia, ela servia. A unção, os dons e os talentos são para servir. Na verdade, quem quer servir sempre arruma uma maneira, quem não quer, sempre arranja uma desculpa. Quem é bom em arrumar desculpas, dificilmente será bom em outra coisa.
Uma Igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Lázaro”, ou seja, as que atraem vidas para Jesus. Lázaro era assim: numerosa multidão ia a Betânia para vê-lo e voltava crendo em Jesus (Jo 12:9-11). Era o evangelista da família, aquele que o testemunho falava mais alto do que qualquer palavra. Ele era muito amado por Jesus (Jo 11:3). Uma igreja sem Lázaro não cresce, está enferma! Todo corpo saudável cresce. Se o que fazemos na igreja não redunda em salvação de vidas, provavelmente estamos fazendo a coisa errada. Aliás, o “ide e fazei discípulos” não é uma opção é uma ordem. Logo, se uma igreja não obedece a essa ordem, ela está em rebeldia. Observe: enquanto Lázaro estava morto, a casa de Betânia não passava de um lugar de lamento, de tristeza, o ambiente era fúnebre. Mas, quando Lázaro ressuscitou a atmosfera mudou radicalmente para melhor.
Uma Igreja Cristocêntrica é cheia de pessoas “tipo Maria”, ou seja, adoradora, contemplativa, apaixonada, enternecida. Quando Maria sentava-se aos pés de Jesus para ouvi-lo, nada lhe roubava a atenção, ela quedava-se aos pés do Mestre e esquecia-se do corre-corre do dia-a-dia. Ela, simplesmente, adorava. Que lindo! Imagine uma igreja assim: sem o entra-e-sai para beber água, para ir ao banheiro, retocar a maquiagem, atender ao telefone, sem os comentários depreciativos e carnais, sem bilhetinhos, sem distrações. Imagine pessoas do “tipo Maria”, ansiosas para derramar o bálsamo de nardo puro nos pés de Jesus. Pessoas entregando sua melhor oferta voluntariamente, sem a necessidade de qualquer tipo de apelo ou incentivo.
Que Igreja extraordinária: Cristocêntrica, trabalhadora, evangelista, adoradora, ofertante. Nessa casa, Jesus tinha prazer em sentar à mesa para ceiar. Ele não precisava ficar batendo na porta na expectativa de quem alguém o deixasse entrar. Ele era bem vindo na “Igreja de Betânia”. Em uma igreja como essa, cheia de “Martas”, “Lázaros” e “Marias”, Judas não permanece. Ele até pode se manifestar para criticar a adoração e a oferta, mas sua vida é curta. Judas estava em Betânia, mas ele não pertencia àquela família, seus lábios demonstravam preocupação com os pobres, mas seu coração estava interessado no dinheiro. Judas era ladrão, ele metia a mão nos dízimos e nas ofertas.
A “Igreja de Betânia” não era formada por pessoas perfeitas, seus membros eram falhos como eu e você. Sabe por quê? Porque precisamos de Jesus. Por isso, enquanto estivermos aqui, devemos honrá-lo com o primeiro lugar em nossa vida, com nosso trabalho, com um bom testemunho pessoal, com adoração e com todos os “nossos” bens.

Pr. A. Lima.

sábado, 4 de junho de 2011

Deus te chamou meu querido?

"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia regozijo em Israel". 1Cr 12. 40

Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder.

Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais. Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna de Adulão, na monotonia do deserto.

Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram. Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul, o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel. Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul" e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.

Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de volta para Jerusalém 1Cr 15. 29).

A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)

Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!

Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus corações.

Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam, tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos! Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para nós". (2Co. 4. 17).


Que Deus nos abençoe


Judson Oliveira

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alegrem-se

Salmos 122:1 - Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor.

Nesse captulo, o Salmista externa sua alegria em estar na casa do Senhor, na casa do Senhor é onde nos fortalecemos, é na casa do Senhor onde nos alegramos com nossos irmãos, é exatamente ai que está a comunhão, e onde tem comunhão tem paz, tem graça, misericordia, o Pai se manifesta, sua glória é liberada.

Nessa 2° semana do mês de Maio, eu me encontrava entristessido, pois havia alguns dias que eu não estava tendo condições fisicas de ir a casa do Pai devido ao trabalho, e me encotrava chateado por isso.
E quando cheguei naquele lugar, foi um alivio tão grande pois eu sabia que estava lá, eu sabia que meu Pai iria me receber de braços abertos e com saudades... e não foi diferente, ele derramou uma alegria tão grande no meu coração que mesmo sem motivo algum eu estava derramado em lagrimas diante do meu Paizinho.

Queridos estar na casa do nosso pai dever ser a nossa alegria, nos abastecemos na casa do Pai, que essa seja a sua petição, estar transbordando de alegria, cheio cada vez mais da santa presença de Deus.

Ele enche o Templo ( Isaias 6:1) No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o Templo.
Querido se com as abas de suas vestes ele enche o Templo imagina com metade do seus vestido, Deus ele tem alegria para encher nossas vidas, a Alegria do Senhor é a nossa força !! Se esta cansado, ele renova as suas forças, esta triste amargurado, ele tem alegria abundante, deixe o Senhor tratar você ele tem a cura para nossas almas, peça e Ele o encherá, se quebranta diante dEle pois ele com certeza não resiste a um coração contrituto, Buscai ao Senhor enquanto se pode achar invocai-o enquato está perto (Isaias 55:6)

Deus Continue Abençoando Sua Vida!!
Ele sempre tem o melhor caminho e a melhor saída !!
Graça e Paz....Shalom

Ministério Constituidos Para Adorar

terça-feira, 24 de maio de 2011

Está Pensando em Parar ? Veja porque continuar !

“Pode uma mãe, esquecer-se do filho de seu ventre, ou do filho que amamenta? Mas, ainda que ela se esqueça, todavia, eu não me esqueço de ti, diz o Senhor”... (Isaías 49:15)
Ouça a voz do Senhor: Quando passares pelas águas Estarei Contigo; quando passares pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti...(Isaias 43:2)

Essa é sem sombra de duvidas a confirmação que todo crente precisa ter dentro de sí.
Por tanto, nunca pense em desistir, tape os ouvidos para os que te cercam, olhe somente para o seu alvo
que o meu, o seu, o nosso alvo seja sempre Cristo, que tudo seja feito para Ele e por Ele é tudo para honra e glória do Santo de Israel. Ele não tem 2 palavras, Ele é fiel para cumprir, Ele mesmo sela pela sua palavra!
Louvado e engradecido seja o nosso Deus.

Desiste de desistir porque ele não desiste de você  (Pr. Marcus Gregório)

Deus continue abençoando e se revelando a cada filho seu nessa Terra.
Tenha essa certeza, Ele não desiste de você, Ele quer te honrar, permaneça sempre Fiel
pois Fiel é Aquele que prometeu!!

Graça e Paz !!


Gilliard Min. CPA

PROCURAM-SE ADORADORES!

Esta notícia corre a mais de 2.000 anos e confesso que me traz uma profunda preocupação. A fonte da notícia vem do próprio Jesus Cristo (Jo. 4:23)  em diálogo com a mulher samaritana.
 Aqui se desenrola uma das mais estranhas e mal interpretadas conversas de todos os tempos, afinal que tipo de procura é esta que ecoa nos albores de cada manhã, desde aquela tarde quente em que o Nazareno pede água para matar sua sede?
Fico pensando: Será que a procura de Deus por alguém que o Adore em espírito e em verdade não tenha chegado ao fim? Afinal o bracejar desta notícia ecoa a um longo tempo!
Talvez o caro leitor esteja se perguntando: Não serei eu este achado, este adorador? Porém antes de respondermos se somos àquele a quem Deus procura, temos que definir o que é Adoração.
Primeiro devemos observar bem o texto (Jo. 4:23). Deus não procura nem pede Adoração. Ele procura adoradores. Não que Ele precise de tais pessoas, na verdade, Deus não precisa de nada e de ninguém, pois Ele é Deus. O apóstolo Paulo afirma isso, quando deixou registrada a seguinte mensagem: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis seus juízos, e quão inescrutáveis seus caminhos! Quem compreendeu a mente do Senhor Deus, ou quem foi seus conselheiros, ou quem deu primeiro a Ele, para que depois possa receber? Porque dele por Ele e para Ele são todas as coisas...”. (Rm. 11:33-36).  Este hino de adoração é uma prova da soberania de Deus!
Por muito e muito tempo, a questão de adoração na igreja ficou presa, ofuscada e cativa por costumes e tradições religiosas. No diálogo acima citado, Jesus Cristo mostra que Adoração não está limitada a um espaço geográfico e muito menos em técnicas litúrgicas ou em rituais, mas sim, está no intimo do espírito do homem. O filósofo Humberto Hoden diz isso quando escreve “Deus está no homem emanente e não homem transcendente”.

Existe certa confusão ao definir adoração, porém não podemos confundí-la com louvor. A palavra louvor, geralmente traduzido no novo testamento, em grego é eulogeo, que tem como significado dizer bem e é daí que vem a palavra elogio em português. Com base nessa definição, louvar a Deus é elogiar o que Ele é e o que Ele fez e faz por nós.
Estes elogios (louvores) podem ser de várias maneiras e de formas diferentes. È possível louvar através do canto (Sl.47:6), de instrumentos musicais (Sl.33:1-3), com palmas (Sl.47:1), com danças (Sl.150:4) , levantando as mãos (Sl.63:4) , com gritos de júbilo (Sl.35:27). Quando elogiamos (louvamos) a Deus, há libertação, restauração, justificação e pecados são perdoados.
 Acima citamos apenas alguns tipos de louvor, mas faça igual ao apóstolo Paulo: “louvarei ao Senhor em novidade de espírito” (Rm. 7:6).  Crie outras maneiras de louvar a Deus.
Bom, já definimos o que é louvor, agora Adoração, é algo muito mais profundo. Não vou aqui estabelecer parâmetros de estudos teológicos, me aprofundando nos comparativos simbólicos do tabernáculo de Davi, no Antigo Testamento com a Adoração para nossos dias. Contudo, quero deixar registrado que é sim de grande importância este estudo de comparação dos símbolos estabelecidos por Deus a Davi em relação à Adoração, porem aqui, quero trazer algo mais prático ao querido leitor.
O termo grego para a palavra Adorar é proskunein, que significa beijar. Em inglês, a palavra Adoração é worship, que vem de uma raiz lingüística, cujo significado é amar demasiadamente, desenfreadamente, no mais íntimo relacionamento.
Quando pesquisei e vi que adorar a Deus é beijar, comecei a entender melhor o que Jesus Cristo disse a mulher samaritana: Deus está à procura de pessoas que Ele possa ter intimidade, relacionamento, pois não há nada mais íntimo do que o beijo.
Deus, através deste beijo (adoração), quer revelar todos os seus segredos ao adorador.  No livro de Jeremias 33:3 onde se lê “Clama”, Deus está dizendo “Adore a mim e vou te revelar todos os meus segredos que estão ocultos”. Percebo que preciso conhecer mais e mais este Deus e noto que sem conhecimento é impossível chegar a Plena Adoração.  Acabo desembocando em certa seqüência lógica, o Conhecimento me traz a Revelação, o Louvor me traz a Expressão e a Adoração me faz mergulhar no íntimo Relacionamento com Deus.
Caro leitor, com isto concluo que mais que uma procura, Deus está propondo um relacionamento diário com você, de profundas revelações e intimidade com Ele. O Adorar é um ato incondicional, se você está triste,Adore, está alegre, Adore, com saúde, Adore, doente, Adore, com fartura, Adore, na escassez, adore. Seja qual situação que você se encontrar, continue Adorando, pois quando o proskunein (beijar) acontece, sua fé é renovada, acontece cura, família é restaurada, a prosperidade bate em sua porta e sentimentos são vivificados.
O que podemos responder ao Caçador de Adoradores (Deus) sobre seu convite é exatamente o que diz um louvor muito conhecido “... acha em mim um verdadeiro Adorador, com vestes de louvor, quero contemplar teu rosto, ó Pai...”.
Pr. Miguel Neto

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Para Todos Instrumentistas Da Casa de Deus

Carta aos instrumentistas

Hoje em dia, instrumentistas cristãos têm tido um pouco de dificuldade para encontrar artigos, estudos ou livros direcionados especialmente a eles. Como sabemos, há uma grande sede por material sobre louvor e adoração, e muitos acabam se perguntando: "Como devo utilizar o meu dom na obra de Deus?", "Qual é a melhor maneira para um músico cristão realizar a sua obra?", "O que devo fazer para dar o melhor de mim a Deus?". Bem, este estudo trará a luz algumas dicas básicas destinada especialmente a estas pessoas que desejam utilizar o seu talento musical na obra de Deus. Leia atenciosamente as linhas abaixo:

O Aprimoramento do Dom

A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: "...assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria". Para resumir, este verso diz para nos dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1 do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza, Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!!

Os ensaios com o Grupo

Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical. Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra.

Horários e Compromissos

Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a Deus devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos estabelecidos. Se acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e magoando as outras pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer os outros pensarem: "Se ele pode, eu também posso!" ou "Se fulano chegou atrasado, eu também posso chegar!". Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder terá dificuldades para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela raiz. Meu querido irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar antecipadamente!!!

Cuidar com a Aparência

Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa. Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do Espírito Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos vestir antes de ministrar no púlpito.

Investir tempo no relacionamento com Deus

Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram, pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é, RELACIONAMENTO COM O PAI!


Um abração em Cristo Jesus

Ramon Tessmann
http://www ramontessmann.com.br

Adoração: Um estilo de vida

Adoração: Um estilo de vida
 
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e verdade”. João 4.23,24.
Por muitos anos tenho aprendido e ensinado sobre adoração e, cada vez mais, reconheço que esse é um assunto sobre o qual o Espírito de Deus precisa nos ensinar muito mais. Desde o início de meu ministério me deparei com essas palavras de Jesus. O Espírito Santo abriu meu coração para buscar um entendimento mais amplo dessa verdade. Tenho um profundo desejo de vivê-la, pois, Jesus afirmou que é exatamente isso que o coração do Pai procura.
Entendo que Deus não busca adoração, pois, dela o céu está repleto. Compreendo, pela Palavra, que Deus procura adoradores mais que adoração e que eles o façam em espírito e verdade.
Este artigo não pretende ser um tratado completo sobre esse assunto. Mas, sim, uma reflexão de um coração que a cada dia diz ao Pai: “Eis-me aqui Senhor, quero ser um entre os adoradores que procuras. Quero ser encontrado por Ti, ó Pai, no meu viver, no meu lar, no meu ministério, dia após dia, onde eu estiver; e que tu possa contar comigo como teu adorador”.
Quero, com todo o amor, projetar aos que trabalham nessa área da vida da igreja a minha experiência como adorador, músico, compositor e produtor. Será a palavra de quem, por muitos anos, tem participado nesse setor da vida da igreja local como na extra local. Palavra dirigida a todos aqueles que servem a Deus nesse campo, buscando ajudar aos que procuram, como eu, serem verdadeiros adoradores.
A Semente
Desde pequeno cresci em uma congregação evangélica, onde aprendi que a adoração a Deus era uma forma diferente de se cantar. Quando nos reunimos nos cultos havia um tempo inicial dedicado ao cântico de “corinhos de adoração”, visando preencher o espaço em que as pessoas chegavam e se preparavam para participar do encontro. Durante o culto os hinos eram cantados pelo hinário, os testemunhos eram apresentados e a Palavra era ministrada. Assim, por muito tempo, o conceito que eu possuía de adoração limitava-se ao que fazíamos nos momentos  que antecediam ao culto.
Assim como eu, muitas pessoas devem ter recebido esse ou outros conceitos não corretos de adoração, levando-as a um enfoca a adoração como uma forma, um estilo, ou um espaço de tempo a ser preenchido.
Para muitas pessoas adorar é um ato contemplativo que busca uma aproximação maior a Deus. Era, assim, que os monges medievais compreendiam. Uma contemplação de Deus, feita na vida reclusa que levavam, em total separação do mundo exterior. Assim, passavam grande parte de suas vidas em celas solitárias, confinados em clausuras, contemplando e adorando a Deus. Não digo que tais conceitos estejam de todo errados, porém afirmo que adoração é algo que vai muito além de formas ou expressões estereotipadas, pré-determinadas pelo tempo, espaço e estilo.
Tudo isso, entretanto, expressa uma grande verdade, a adoração começa com a busca que um ser humano faz para estar diante do Deus Criador. Adoração é fruto de uma “semente” que Deus plantou no coração do homem ao criá-lo (Gênesis 1.26,27). Antes que o diabo plantasse a semente do joio da rebelião e da desobediência, Deus já semeara a sua preciosa semente – sua imagem e semelhança – ao soprar-lhe o fôlego de vida (Gênesis 2.7). É a presença dessa semente divina que leva o homem a buscá-lo. Em cada pessoa que nasce a semente se faz presente e a acompanhará por toda a sua vida. Desde as mais longínquas civilizações que temos conhecimento, o homem, de diferentes formas, buscou a Deus, até mesmo não tendo noção das dimensões do que fazia. Ao estudarmos qualquer uma das culturas da humanidade veremos que existiu, em todas, uma centralização na busca do divino, do desconhecido, do sobrenatural, da razão de existir, do santo e do ser. Quando um nativo se prostra diante do sol, em seu interior há uma procura de Deus. Quando os pagãos fazem seus sacrifícios a diferentes divindades e entidades, revela-se uma busca incessante daquele que o criou.
O diabo sabendo da existência dessa semente procurou fazer com que o homem se satisfizesse com mentiras e ilusões. Assim ele quer, nas mais diferentes seitas e religiões, transferir o poder de Deus para distintos espíritos enganadores. Ele tenta anular o poder do sangue de Cristo usando o sangue de animais e de aves. Entretanto, nada disso, nem mesmo outros sofismas demoníacos podem anular, substituir ou satisfazer a “semente” que está na pessoa humana. Nem mesmo qualquer ídolo moderno como o dinheiro, conforto, lazer e prazeres poderão fazê-lo.
Em Efésios 1.5,12,14 há a afirmação de que o homem foi criado para glória de Deus. Deduzimos, assim, que o homem foi formado para ser um adorador do Deus vivo, único e verdadeiro, que o criou. O homem vive para ter comunhão com o Deus, eterno e único. A “semente” pode estar nele adormecida, mas não lhe poderá ser tirada.
A adoração se expressa através de nós quando nos voltamos para Deus, reconhecendo o que ele é, o que ele representa para nós e, conseqüentemente, quando entregamos-lhe o que somos e o que temos, para que tudo redunde em glória ao seu nome.
 
O porquê da Adoração
O relato de Mateus 4.10 sobre a tentação de Jesus, apresenta a resposta de Jesus ao diabo: “ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Jesus usou as palavras de Êxodo 20.4,5 onde se encontra a ordem de Deus ao povo de Israel de que, só a ele, deveriam adorar e prestar culto. A constante vontade de Satanás é roubar o que só a Deus é devido – a adoração e o louvor. Mesmo sabendo que fomos criados para o louvor e glória do Deus vivo [“a fim de sermos para louvor de sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo” - Efésios 1.12], o inimigo busca de todas as formas, deturpar o culto a Deus, limitando-o à formas e costumes, amoldando-o à cultura e aos padrões humanos, impedindo que se expresse o desejo do coração de Deus.
A adoração que Deus esperou do povo de Israel ele, agora, procura encontrar na vida da Igreja. Sutilmente, a idolatria com seus ídolos, em diferentes formas, infiltraram-se no culto da cristandade, corrompendo o entendimento dos líderes e do povo que lhe pertence.
Ao longo dos anos, tanto a forma de culto, tanto a pagã como a judaica, centralizou-se nos templos. A fé cristã lançou a noção de que os discípulos de Jesus são templos vivos, onde Deus habita. A Palavra declara: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Coríntios 3.16). Muitas vezes essa noção foi perdida, e o povo de Deus tornou-se dependente do sacerdócio daqueles que, comumente, são denominados: “ministros de louvor”. Com isso, perdeu-se a espontaneidade de cada pessoa adorar e louvar individualmente. Parece-nos que voltamos ao tempo em que, para haver adoração, era preciso ter locais próprios para isso, um sacerdócio especial, imagens e ídolos, intermediando o louvor a Deus. Perdeu-se a noção dada os remidos da “intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo o grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hebreus 10.19-22).
Hoje, o Pai está restaurando toda a verdade e, em especial uma viva vida de relacionamento dos seus filhos com ele. Assim, toda a intermediação está encerrada, pois, Jesus Cristo é o único intermediário entre os salvos e o Pai Salvador. Por todo o mundo está surgindo um novo culto de verdadeira adoração àquele que disse: “ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Quando Jesus focaliza ao Pai, ele focaliza a si mesmo, pois ele disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9) e, também, focaliza o Espírito Santo – “o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome” (João 14.26). A Trindade Santa deve ser o único foco da verdadeira adoração.
Por diversas vezes já fiz a pergunta: porque devemos adorar a Deus? Essa pergunta invade o meu coração, pelo fato de entender que Deus é suficiente em si mesmo. Sua grandeza e majestade possuem o mais alto grau de expressão. Para Deus ser completo ele não necessita do que lhe possamos ofertar; ele não precisa de nossos sacrifícios de louvor e adoração para se rejubilar e se sentir feliz; ele não requer nosso amor para sentir-se amado, pois nele está a fonte do verdadeiro amor. “Deus é amor” define João (I João 4.16). Antes de nos criar, ele já existia em sua plenitude e era completo com o Filho e o Espírito Santo. Juntos participavam da plenitude eterna. Eis a razão de dizermos que o Pai não se preocupa com a adoração, mas, sim com os adoradores.
Para Deus ser completo não necessita do que lhe possamos ofertar; nem de nossos sacrifícios de louvor e adoração para ter alegria e sentir-se feliz; ele não precisa de expressões de amor para sentir-se amado, pois, ele é o próprio amor (I João 4.8). Antes de nos criar, ele já existia em sua plenitude e era completo com o Filho e com o Espírito Santo. Perfeitos em unidade eles participam de uma eterna plenitude. Juntos, são a plenitude em todas as coisas, inclusive de toda adoração, alegria e júbilo. Eis a razão de pensar de que o Pai não procura adoração, pois a adoração preenche todo o céu. O profeta Isaias diz: “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia de sua glória” (Isaias 6.1-3).  Os céus estão repletos de adoração, Deus procura por filhos que o adorem.
Quando medito sobre isso, vem ao meu coração que, acima de tudo, existe algo na adoração que é de importância vital, não para Deus, mas, para os adoradores. E, se ele procura adoradores é porque o seu amor quer que as suas criaturas, na terra, participem de uma preciosa comunhão com o seu Criador. É a atitude da criatura, em seu livre arbítrio que determinará ser ou não um adorador. Deus nos deixou com essa opção. Ele que governa todas as coisas poderia ter feito o homem como um adorador nato, tal como os anjos são. Mas, assim não fez, porque quer uma adoração que parta, livre e espontaneamente, do coração humano.
Deus nos deixou a opção de adorar ou não adorá-lo. Ele que tem em suas mãos todo o governo poderia fazer com que toda a criação fosse de adoradores, tal como são os anjos no céu. Mas, ele não fez assim, deixou-a livre para fazer uma ou outra coisa. O adorador é aquele que faz uma opção por Deus, opta por Jesus como seu salvador e pelo seu reino; opta em ter uma livre comunhão com Deus, que não é imposta pela vontade divina, mas é uma livre opção de amor!  A parte de Deus sempre é perfeita e completa, seu amor é inquestionável, mas, ele espera uma atitude recíproca de nossa parte. A verdadeira adoração é uma opção do nosso amor abrindo-se ao amor de Deus!
Qual é nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas, mas deixa-nos adorá-lo ou não. A atitude correta é amá-lo e adorá-lo! A adoração é algo que satisfaz e alegra o coração de Deus, mas beneficia também o adorador, pois esse, ao optar em agradar a Deus, cumpre a sua parte nesse enlace de amor. A adoração sempre emana do amor. É o amor que lhe dá conteúdo. E, como Deus quer ser amado por nós! O que dá eficácia à adoração é o amor. Ele dá conteúdo a nossa adoração e expressa, de forma bem clara, a aliança e o compromisso que temos para com Deus e o seu reino eterno.
Amar a Deus acima de tudo
“Eu amo o Senhor, força minha” (Salmo 18.1).
 
         O que deve caracterizar o adorador não é a sua maneira de cantar e louvar, mas, sim, o profundo amor para com Deus. O que mais me chama a atenção nas vidas de homens como Abraão, Davi, os profetas e os discípulos de Jesus, é o profundo amor que deles fluía para com Deus. No Salmo 18.1
 
Davi expressa: “Eu te amo, ó Senhor”. Jesus externou o seu incondicional amor ao Pai, através de um viver inteiramente voltado à obediência. O amor ao Pai enriqueceu sua vida de devoção, adoração, submissão e, principalmente, na obediência e sacrifício – “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.34).
 
Quando falo sobre o amor, falo do amor “de Deus derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.5), amor que nos leva a uma comunhão que nada deste mundo pode quebrar.
 
Paulo, em Romanos 8.35, faz uma pergunta:: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou a perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?”, e concluí nos versículo 38 e 39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem as alturas, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
 
Se esse amor está em nós, nosso coração transbordará em louvores.
 
Entendo que esse amor do qual Paulo fala é um amor sobrenatural, que é a expressão da presença do Pai que vive em nós. É esse amor que nos compele a amá-lo acima de todas as coisas. A prescrição de Moisés ao povo sob sua liderança foi: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus” (Deuteronômio 11.1).
 
É pela graça que, agora, nós podemos amar a Deus através do Espírito Santo. A minha constante pergunta é: O que é amar a Deus e, quanto eu o amo?” O nosso amor é provado quando passarmos por provações. Por exemplo: Quando não estamos bem financeiramente, isto interfere no nosso amor? Interferindo, então, precisamos rever os fundamentos nos quais edificamos o amor que dedicamos a nosso Pai Celestial.
 
Adoração é uma resposta dada ao constante amor de Deus por nós. Esse amor deve ser incondicional, tal como foi o amor de Abraão para com Deus, dispondo-se entregar, em um sacrifício, o seu próprio filho. Foi, assim, da mesma forma e com a mesma intensidade de amor para conosco, que Deus deu ao seu próprio Filho para nos substituir no holocausto da cruz

Asaph Borba